TRADUTOR

domingo, 26 de junho de 2011

Fui arrebatado vivo e permaneci 15 minutos


Fui arrebatado vivo e permaneci 15 minutos
no céu


 “Conheço um homem em Cristo que, há catorze
anos, foi 
arrebatado
até ao terceiro céu
 (se no corpo ou fora
do corpo, não sei, Deus o sabe)”
II.Coríntios 12:2


O acidente:

No dia 7 de outubro de 1990, lembro-me como se fosse hoje,
acordei minha esposa e nossos dois filhos: Lucas Leonardo e Marcos Gregório às
6h20, e ao me dirigir para um seminário da igreja no Maanaim-DF, sofri um grave acidente. Meu carro, um
Fiat 147, se chocou com outro veículo, um opala que trafegava na contramão na
BR 060, km
02, sentido Brasília-DF x Goiânia-GO (veja a ocorrência policial e as fotos do
acidente no seguinte endereço: www.pastorsolon.com.br (testemunho). Neste
acidente, perdi minha esposa, que estava grávida de 4 meses, deixando-me com
dois filhos – Marcos Gregório, à época com 6 anos e Lucas Leonardo, 9 anos.
 No momento do
acidente ouvi apenas o barulho de uma grande batida de carro; cerca de 15
minutos após o acidente fui colocado em uma Kombi da Polícia Militar que levou-me ao
hospital de Taguatinga-DF, há aproximadamente 15 km do local. Do momento do
acidente até a chegada ao hospital permaneci consciente, segundo informação dos
que me conduziram. No trajeto, embora estivesse sentado com aparente
consciência na viatura da polícia, deixei
meu corpo e, em espírito encontrei-me chegando em um local muito bonito, não
tenho como descrever com palavras tamanha beleza; mas parecia um grande jardim,
com sua plantação toda uniformizada; nada me foi dito a respeito daquele lugar,
mas em minha mente eu sabia que estava chegando no céu
. Cheguei ali de mãos
dadas com minha esposa Sueli. Lá chegando, fomos recebidos por um ser celestial, cujo rosto não se podia ver;
apesar de não ver seu rosto, nada me incomodava; fui logo lhe explicando:
─ eu vou
ficar aqui, minha esposa precisa voltar
, pois deixamos duas crianças
para trás. Além disso, ela está grávida de 4 meses e a criança tem que nascer
primeiro para fazer parte da igreja do Senhor Jesus.
─ para minha
surpresa, o ser celestial prontamente me respondeu: esta criança já faz parte da igreja. E ainda disse-me: lembra dos
dons que te foram concedidos? Aquelas palavras traziam a minha mente
lembranças de reuniões de oração feitas pelas madrugadas, onde pedíamos ao
nosso Deus que nos capacitasse, que nos desse condições de realizar sua obra
aqui na terra enquanto vida tivesse, e que fôssemos agraciados com os dons
do  Espírito Santo. 
Por essa razão, sempre defendi que o aborto é um atentado contra uma vida que, para Deus, já existe, desde
o ato de sua concepção.
O ser celestial, em seguida, me falou:
─ não se
preocupe, porque em breve todos vocês
estarão reunidos aqui
. Você quer ver o lugar?
─ Sim,
respondi prontamente.
Naquele instante, fomos transportados para outro lugar de
beleza inigualável, onde se podia ver uma multidão
de pessoas
 ocupadas com alguns afazeres;

Não ousei perguntar nada a respeito daquela multidão, pois
me era respondido em minha mente que aquelas pessoas representavam a igreja de
Jesus que um dia será arrebatada.
 Em seguida, como um
piscar de olhos, o ser celestial nos trouxe ao lugar do primeiro encontro e me
disse:
─ a sua esposa vai
ficar aqui, mas você tem que voltar,
pois como já lhe disse os propósitos de
Deus
 com sua vida na terra ainda não terminaram.
─ prontamente
respondi: tem um problema!  O Ser
celestial perguntou: qual? Disse-lhe: não posso voltar, pois não sei o caminho!
─ não se
preocupe, respondeu-me o Ser celestial, pois Paulo também esteve aqui enquanto
ainda vivia e retornou.
Então, lembrei-me do texto de 2 Coríntios 12:2 que diz:
“Conheço um homem em Cristo que, há catorze anos, foi arrebatado até ao terceiro céu (se no corpo ou fora do corpo, não
sei, Deus o sabe)”. Naquele mesmo instante minha visão do local físico em que
estávamos retornou.  Encontre-me chegando
ao hospital regional da cidade de Taguatinga-DF.
Após receber os primeiros socorros, fui transferido para o Hospital
da Forças Armadas-HFA onde, naquela noite, recebi a visita dos pastores Olímpio e Jairo, da ICM, que vinham com
a incumbência de me contar sobre o falecimento de minha esposa. Antes que o pastor Olímpio falasse sobre a Sueli,
contei-lhe a experiência que tive
naquele dia pela manhã
 e relatei-lhe a alegria
e satisfação
 que tive ao contemplar aqueles momentos no céu e a realidade daquilo que até então apenas pregava pela fé.
 Jesus vai voltar para
buscar sua igreja, aqueles que perseverarem até o fim serão salvos e viverão
para sempre com o Senhor. O pastor
Olímpio
, então, me disse: “bom, Deus já lhe falou a respeito de sua esposa.
De fato, ela já está com o Senhor,
pois faleceu hoje pela manhã, logo após o acidente” (veja a certidão de óbito e
a foto de toda família no seguinte endereço: www.pastorsolon.com.br
– testemunho).
Apesar da perda
irreparável
, e um dos momentos mais difíceis de minha vida, não houve angústia
em meu coração, pois sentia-me consoladopelo próprio Deus. Esta experiência renovou
minha fé
; que a palavra de Deus è a
verdade suprema;
 e que Jesus vai
voltar para buscar um povo
, uma Igreja
fiel
, espalhada em toda face da terra.

30
dias no hospital
:
Devido às seqüelas deixadas pelo acidente, eu e meus dois
filhos tivemos que passar por cirurgias de correção, lembro-me que Deus operou
um grande milagre na vida do meu filho Marcos Gregório, pois ao chegarmos o
hospital os médicos constataram que o mesmo estava com traumatismo craniano,
pois tinha sofrido no acidente um grande corte na parte superior da cabeça. Todos
sabemos das seqüelas na vida de quem sofre algo deste tipo.  Toda
igreja entrou em oração e Deus fez o impossível
; Marcos foi curado
completamente; hoje com 23 anos de idade, é formado em administração,
desenvolvendo plenamente suas atividades sem nenhuma seqüela física.  No acidente quebrei o maxilar em três
lugares, após a cirurgia fiquei 90 dias com o maxilar preso, perdi 10 quilos na
época; mesmo vendo meu corpo físico a cada dia mais fraco, minha fé em Deus e
em sua palavra estava sendo fortalecida a cada instante.
Apesar da saudade pela falta da esposa e a grande
responsabilidade que agora estava sobre minha vida, em criar e educar duas
crianças, lá no fundo de minha alma algo me dizia: Deus está no controle de tudo! Humanamente falando, apesar de
receber o apoio de meus irmãos em Cristo e de toda minha família, o que trazia
paz ao meu coração era a certeza de que servimos a um Deus vivo, sua palavra é
verdadeira, suas promessas são fiéis e Ele
um dia voltará para buscar um povo, uma igreja fiel
, que não está firmada
em placa, homens, dogmas, costumes ou tradições; mas um povo que creu e vive a
mensagem de Jesus. “...aquele que persevera até o fim será salvo...”

Um
acidente fatal e algo inexplicável
:
Morreram no acidente, além de minha esposa Sueli, o Sr.
Antonio Firme, passageiro do opala que colidiu com meu carro. Como já disse, no
momento do acidente não vi ninguém, somente um grande barulho de batida de
carro, até mesmo porque o local era um retorno e o opala estava na contra mão.
Após o acidente, eu só retornei minha
consciência
 a este mundo físico cerca de 30 minutos depois; lembro-me como se fosse hoje, ao chegar ao Hospital
Regional de Taguatinga-DF, vi a Sueli pela última vez deitada sobre uma maca
dando seus últimos suspiros. Ela havia sido transportada ao hospital por alguém
que passou pelo local do acidente naquele momento; ao entrar no corredor da
enfermaria, deparei com um velho amigo
dos tempos de juventude;
 o mesmo estava em prantos, desesperado, dizia
repetidas vezes: o Antônio Firme morreu. Sem entender ainda o que estava
acontecendo, procurei consolá-lo: sem obter êxito, continuei adentrando ao
hospital, pois estava preocupado com
meus filhos;
 ao entrar em uma sala da enfermaria, vi mais algumas pessoas
conhecidas, procurei saber o que estava acontecendo, pois por alguns instantes não sabia o que era real para mim:
aquela cena que eu estava presenciando no hospital ou aqueles momentos no céu.   Logo após fazer alguns exames, eu e meus filhos
fomos transferidos para o Hospital das Forças Armadas em Brasília-DF.

Algo
inquietava meu coração
:
 Algo estava
inquietando meu coração; na primeira oportunidade que tive procurei saber qual
a relação da morte do Antônio Firme com o acidente sofrido por mim e minha
família naquela manhã; pois morávamos em
cidades diferentes.
 O local do acidente era cerca de 15 quilômetros de
minha casa e cerca de 25 da dele; eu e minha família estávamos indo para um seminário da igreja, às 7:20 hs. O que eles
estariam fazendo ali naquela hora?  Porque
ele? Não tínhamos nenhum relacionamento
social ou familiar naquele tempo
; pois minha vida era muito ligada à igreja,
meus relacionamentos mais íntimos eram com meus irmãos na fé.
 Apesar de termos um
relacionamento familiar muito forte, nossos
pais
 moravam na mesma cidade (Tuntum)no interior do Maranhão. Na década de 70 chegamos a morar juntos numa
república em Brasília, nos dias de solteiros; conhecia sua esposa, seus dois filhos,
sabia que todos eram ainda crianças; tudo isto estava dando um nó em minha
cabeça. Mas a experiência de
arrebatamento
 que tivera pela manhã superava toda e qualquer preocupação,
pois repetia para mim mesmo: Deus está
no controle de tudo.
 Lembrava sempre do texto sagrado: “..tudo concorre para o bem daqueles que amam a Deus..”

O impensável aconteceu:
                         Passou algum tempo fui integrando-me a todas
as atividades da igreja. À época eu era responsável por um trabalho da ICM na
cidade de Ceilândia-DF. Nas atividades de evangelização da igreja, a família do
Antônio Firme foi contatada e aceitou o convite para vir assistir um culto. Lembro-me
do dia em que aquela jovem senhora de aparência frágil chegou na igreja com
seus dois filhos: um menino de 5 (cinco) anos e uma garotinha de apenas 11
(onze). Ao ver aquela cena, disse em meu coração: Deus tenha misericórdia! São mais duas crianças sem pai. Lembrei também
dos meus dois filhos que estavam na
mesma situação
 ou até mesmo pior, pois estavam sem aquela que é tudo na
criação e formação do caráter de um filho, nossa querida mãe. Após o culto a
família foi assistida por um grupo de irmãs; quando eram feitas orações para
que o Deus os assistisse, muitos foram
os sinais
 que o Senhor concedeu naquela noite, os quais diziam respeito aos
cuidados e dos planos de Deus para suas vidas.
                     
Um sinal perturbador:
                        Lembro-me
como se fosse hoje, após assistirmos todos os visitantes que tinham aceitado o
convite para estarem conosco no culto aquela
noite
, uma serva conhecida de todos na igreja pela sua seriedade com que servia o Senhor, e pela vida de oração que levava, aproximou-se
de mim e disse-me: quando orávamos por aquela senhora e pelos seus dois filhos,
Deus mostrou-me em uma visão sua família e a dela envolvida em uma grande
aliança de ouro.
                  A experiência de arrebatamento, os milagres realizados por Deus na recuperação de
todos os envolvidos no acidente, a certeza
de que servimos a um Deus
 que nos ama e em qualquer situação tem sempre o melhor para os seus, tudo
que me era dito, mesmo não entendendo todas as coisas, apenas dizia para mim
mesmo: Deus está no controle de
todas as coisas.
                 Um ano
após estes sinais e muitos outros que Deus nos mostrou, o impensável aconteceu: eu e aquela senhora frágil estávamos casados. Hoje já
contabilizamos mais de 15 (quinze) anos juntos, para glória do nome de nosso
Deus. A você, meu amado, que está lendo este testemunho de vida, quero lhe
dizer: aquelas palavras de Jesus,
quando do meu arrebatamento que me
disse; ...” breve todos vocês estarão
aqui...”
  soa cada dia mais
forte  em meu coração e tenho fé, plena
certeza, de que Jesus está voltando
para buscar um povo, uma igreja fiel espalhada em toda face da terra ( MARANATA): ..”
ora vem Senhor Jesus.” 
 
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